sábado, 7 de janeiro de 2012

Meditação: a carta A Lua normalmente é representada 
por dois cães que, supostamente, guardam os caminhos 
ocultos até uma torre vista ao longe, onde as águas 
no chão encobrem as possíveis ciladas de quem por 
elas passar, e ao mesmo tempo retêm os reflexos 
do luar. Inspirado em uma gravura como esta, fique 
diante de um recipiente com água ou um espelho e
permita-se conduzir pelas surpreendentes imagens 
que sua alma vai mostrar.

Dicas para preparar o ambiente:
Local: tranquilo e aberto
Incensos: Acácia, Absinto, Bálsamo e Lírio
Cores de velas: branca, azul e prata
Símbolo: Lua
Letra hebraica: Tsade
Elemento da Natureza: Água



O Arcano da Inteligência instintiva, dos ciclos vitais,O ano 2012 sera regido pela carta da Lua no tarot



A Lua parece atrair (ao contrário do Sol) dezenove manchas de cor, em forma de lágrimas. Essa direção das gotas variam com as diferentes desenhos, mesmo entre as versões clássicas.
    Embaixo da Lua há dois cães e, mais atrás, duas torres. Alguns autores reconhecem um dos animais como cão e, o outro, como lobo.
    Em primeiro plano, um lagostim (a maioria das descrições fala em “caranguejo”) encontra-se num tanque que, com suas bordas retas, parece construído; os dois cães têm a língua para fora, dando a entender que querem lamber as gotas. Do chão brotam várias plantas (ou apenas três, em algumas versões).
    As duas torres parecem delimitar e proteger o espaço no qual se encontram os animais e o tanque.
    A Lua está ao mesmo tempo cheia e crescente; dentro desta última figuração vê-se o perfil humano; os raios são de dois tamanhos. As dezenove lágrimas estão dispostas em forma de colar, numa fileira dupla e com a ponta para baixo.

Significados simbólicos

A inteligência instintiva, os ciclos vitais.
    Os elementos da natureza, o mundo visível, a luz refletida, as formas materiais, o simbolismo.
Imaginação. Reflexão e reflexos. Aparências. Ilusões.
    O momento de reavaliar a direção, de buscar inspiração no retorno à fonte. Interpretações usuais na cartomancia     A objetividade, o mundo sensível, instintivo, vital. Experimentação, trabalho, penosa conquista da verdade. Instrução pela dor; trabalho cansativo, mas necessário.
Vidência passiva, receptividade, sensibilidade, lucidez.
    Navegação, mudança. Inconstância, insegurança, medo. Irracionalidade, fantasias, penumbra.
    Mental: Em caso de negociações: mentira; em caso de trabalho pessoal: erro. Olhar superficial em todos os níveis.
    Emocional: Sentimentos conturbados ou em desordem, passionais, aparentemente sem saída. Ciúmes. Hipocondria. Idéias quiméricas.
    Físico: Obscurecimento. Agitação. Escândalo, difamação, denúncia, segredo que fica público.
    Se a pergunta se refere à saúde, pode significar desordens no sistema nervoso, o que pode tornar recomendával uma mudança de ambiente, para
As folhas, as flores e os frutos ocupam o lugar mais alto de uma árvore, assim como os anseios espirituais são dignos dos mais elevados pensamentos por parte do homem. As duas vidas (vegetal e animal), parecem rogar constantemente pelas bênçãos Celestes, cada uma com suas necessidades. A primeira roga pelos radiantes raios solares, pelo frescor do orvalho lunar, também para que a chuva caia a contento e que o estio possa sempre vir como apaziguador dos excessos. A segunda clama pela iluminação moral a fim de conduzir a vida de maneira benévola e altruísta, brada pela transcendência material com intuito de se desapegar dos valores terrenos, ao mesmo tempo em que suplica por um grau de consciência superior de modo que, tanto os pensamentos como as ações estejam em sintonia com o Alto. Como é notório, o ano de 2012 é bastante favorável para aqueles que buscam a evolução espiritual e almejam subir degraus em direção à plenitude e à paz interior.

No âmbito geral, os 366 dias do ano bissexto simbolizados pela Carta Cigana Regente de 2012, favorecem a troca de energias, a fecundidade, a realização, o crescimento e a expansão em vários níveis. A carta 5 do Baralho Cigano sugere a busca pela autonomia, pela estabilidade, pela segurança, assinala negócios seguros e projetos frutíferos. Na saúde, o destaque fica por conta das terapias florais, da homeopatia e das ervas medicinais. Como não poderia deixar de ser, por meio simbólico, a Carta Regente evidencia partilha, doação, renovação e florescimento - essências congênitas à natureza de uma árvore que rende bons e doces frutos.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012


O Ano Novo será regido por dois dos mais populares orixás da crença brasileira: Oxalá e Iemanjá. De acordo com os cultos de matriz africana da Umbanda e Nação, sob a regência dos dois orixás, o ano será dedicado à família e à união.
Dia: Sábado
Cor: Branco, Prateado, Azul e Rosa
Símbolo: Abebé prateado.
Elementos: Águas doces que correm para o mar, Águas do mar
Domínios: Maternidade (educação), Saúde mental e Psicológica
Saudação: Erù-Iyá, Odó-Iyá
Yemonjá, por presidir à formação da individualidade, que como sabemos está na cabeça, está presente em todos os rituais, especialmente o Bori.
É a rainha de todas as águas do mundo, seja dos rios, seja do mar. O seu nome deriva da expressão YéYé Omó Ejá, que significa, mãe cujo filhos são peixes. Na África era cultuada pelos egbá, nação Iorubá da região de Ifé e Ibadan onde se encontra o rio Yemojá. Esse povo transferiu-se para a região de Abeokutá, levando consigo os objectos sagrados da deusa, e foram depositados no rio Ogum, o qual, diga-se de passagem, não tem nada a ver com o Orixá Ogum, apesar de no Brasil Yemojá ser cultuada nas águas salgadas, a sua origem é de um rio que corre para o mar. Inclusive, todas as suas saudações, orikís e cantigas remetem a essa origem, Odó Iyà por exemplo, significa mãe do rio, já a saudação Erù Iyà faz alusão às espumas formadas do encontro das águas do rio com as águas do mar, sendo esse um dos locais de culto a Yemonjá.
Yemonjá é a mãe de todos os filhos, mãe de todo mundo. É ela quem sustenta a humanidade e, por isso, os órgãos que a relacionam com a maternidade, ou seja, a sua vulva e seus seios chorosos, são sagrados.
Yemonjá é o espelho do mundo, que reflecte todas as diferenças, pois a mãe é sempre um espelho para o filho, um exemplo de conduta. Ela é a mãe que orienta, que mostra os caminhos, que educa, e sabe, sobre tudo, explorar as potencialidades que estão dentro de cada um, como fez com os guerreiros de Olofin, mostrando o quanto eram bons nos seus ofícios, mas dizendo, ao mesmo tempo, que a guerra maior é a que travamos contra nós mesmos.
Yemonjá foi violentada pelo seu próprio filho, Orugan. Dessa relação incestuosa nasceram diversos Orixás e dos seus seios rasgados jorraram todos os rios do mundo. Yemonjá acabou se desfazer nas suas próprias lágrimas e por se transformar num rio que correu em direcção ao oceano. Portanto, não é por acaso que as lágrimas e o mar tem o mesmo sabor.
Dissimulada, e aridlosa, Yemonjá faz uso da chantagem afectiva para manter os filhos sempre perto de si. É considerada a mãe da maioría dos Orixás de origem Iorubá. É o tipo de mãe que quer os filhos sempre por perto, que tem uma palavra de carinho, um conselho, um alívio psicológico. Quando os perde é capaz de se desequilibrar completamente.
Yemonjá é a mãe que não faz distinção dos seus filhos, sejam como forem, tenham ou não saído do seu ventre. Quando humildemente criou, com todo amor e carinho, aquele menino cheio de chagas, fez irromper um grande guerreiro. Yemonjá criou Omulu, o filho e senhor, o rei da terra, o próprio Sol.
Características dos filhos de Yemonjá
São imponentes, majestosos e belos, calmos, sensuais, fecundos, cheios de dignidade e dotados de irresistível fascínio (o canto da sereia). São voluntariosos, fortes, rigorosos, protectores, altivos e, algumas vezes, impetuosos e arrogantes; têm o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justos mas formais; põem à prova as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem jamais. Preocupam-se com os outros, são maternais e sérios. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias caras. Eles têm tendência à vida sumptuosa, mesmo se as possibilidades do quotidiano não lhes permitem um tal fausto.
As filhas de Yemonjá são boas donas de casa, educadoras pródigas e generosas, criando até os filhos de outros (Omulu). Não perdoam facilmente, quando ofendidas. São possessivas e muito ciumentas.
São pessoas muito voluntariosas e que tomam os problemas dos outros como se fossem seus. São pessoas fortes, rigorosas e decididas. Gostam de viver em ambientes confortáveis com certo luxo e requinte. Põe à prova as suas amizades, que tratam com um carinho maternal, mas são incapazes de guardar um segredo, por isso não merecem total confiança. Elas costumam exagerar nas suas verdades (para não dizer que mentem) e fazem uso de chantagens emocionais e afectivas. São pessoas que dão grande importância aos seus filhos, mantêm com eles os conceitos de respeito e hierarquia sempre muito claros.
Nas grandes famílias há sempre um filho de Yemonjá, pronto a envolver-se com os problemas de todos, pois gosta tanto disso que pode revelar-se um excelente psicólogo. Fisicamente, os filhos de Yemonjá tendem à obesidade, ou a uma certa desarmonia no corpo. As mulheres, por exemplo, acabam por ficar com os seios caídos e as nádegas contidas e preferem os cabelos compridos. São extrovertidos e sabem sempre de tudo (mesmo que não saibam).
Dia: Sexta-feira
Cor: Branco leitoso.
Simbolo: Opáxoró
Elementos: Atmosfera e Céu
Domínios: Poder procriador masculino, Criação, Vida e Morte
Saudação: Epa Bàbá

OXALÁ é o detentor do poder procriador masculino. Todas as suas representações incluem o branco. É um elemento fundamental dos primórdios, massa de ar e massa de água, a protoforma e a formação de todo o tipo de criaturas no AIYE e no ORUN. Ao incorporar-se, assume duas formas: OXAGUIÃ jovem guerreiro, e OXALUFÃ, velho apoiado num bastão de prata (APAXORÓ). OXALÁ é alheio a toda a violência, disputas, brigas, gosta de ordem, da limpeza, da pureza. A sua cor é o branco e o seu dia é a sexta-feira. Os seus filhos devem vestir branco neste dia. Pertencem a OXALÁ os metais e outras substâncias brancas.
Em África, todos os Orixás relacionados com a criação são designados pelo nome genérico de Orixá Fun Fun. O mais importante entre todos eles chama-se Orixalá (Òrìsanlà), ou seja, o grande Orixá, que nas terras de Igbó e Ifé é cultuado como Obatalá, rei do pano branco. Eram cerca de 154 Orixás Fun Fun, mas no Brasil e na Europa a quantidade reduz-se significativamente, sendo que dois, Orixá Olùfón, rei de Ifón (Oxalufã) e Orixá Ógìyán, o comedor de inhame e rei de Egigbó (Oxaguiã), se tornaram as suas expressões mais conhecidas.
A designação de Orixá Fun Fun deve-se ao facto de a cor branca se configurar como a cor da criação, guardando a essência de todas as demais. O branco representa todas as possibilidades, a base de qualquer criação. O nome Orisanlá foi contraído e deu origem à palavra Oxalá, e com esse nome o grande Deus-pai passou a ser conhecido no Brasil e na Europa. Todos os Orixás Fun Fun foram reunidos em Oxalá e divididos em várias qualidades das suas duas configurações principais: Òsálufón, Osagiyan, sendo este último, jovem e guerreiro, filho do primeiro mais velho e paciente.
Todas as histórias que relatam a criação do mundo passam necessariamente por Oxalá, que foi o primeiro Orixá concebido por Olodumaré e encarregado de criar não só o universo, como todos os seres, todas as coisas que existiriam no mundo.
A maior interdição de Oxalá é de facto o azeite-de-dendê, que jamais deve macular as suas roupas, os seus objectos sagrados e muito menos o seu Alá. A única coisa vermelha que Oxalá permite, é a pena de Ikodidè, prova de sua submissão ao poder genitor feminino.
O Alá representa a própria criação, está intimamente relacionado com a concepção de cada ser; é a síntese do poder criador masculino. A sua função primeira já remete ao seu significado profundo. A acção de cobrir não evoca somente protecção, zelo, denota a actividade masculina no acto sexual.
No Xirê, Oxalá é homenageado por último porque é o grande símbolo da síntese de todas as origens. Ele representa a totalidade, o único Orixá que, como Exú, reside em todos os seres humanos. Todos são seus filhos, todos são irmãos, já que a humanidade vive sob o mesmo teto, o grande Alá que nos cobre e protege, o céu.
 Cigana da praia

Cigana que os olhos brilham as luzes de Pai Oxalá
Cigana que o sorriso transmite a força de Mamãe Iemanjá
Peço que esteja sempre a me conduzir nos caminhos do nosso Divino Oxalá e que a força para enfrentar os obstáculos da vida esteja embasada em sua fortaleza.
Minha linda Cigana da Praia, cuja magia é seu poder, peço que todos que se sintam meus inimigos sejam perdoados assim como você através do Pai me ensinou a perdoá-los…
Que o amor esteja sempre presente em minha vida e nos meus atos…
Que seja a minha executora kármica fazendo com que eu aprenda por mais que seja sofrido a ser uma pessoa melhor…
Cigana linda, linda Cigana… ensina-me a viver dentro da Lei de Deus, da Lei do amor e da fé, pois sem elas não saberei andar na grande trilha que é a vida…
Ventos que sopram do Oriente, Filha da estrela do Mar, minha Cigana, amiga fiel, sincera, leal, mas acima de tudo justa perante as Leis Cósmicas, estou entregue aos seus passos, sendo fiel assim como és comigo…
Assim sendo minha amiga, me envolva com sua luz reluzente de força para assim eu cortar o mal que possa tirar-me do caminho da espiritualidade e que eu permita que esteja sempre ao meu lado me defendendo nas encruzilhadas dessa encarnação…
Que assim seja